terça-feira, 23 de agosto de 2011

DROGAS!


A Religião e o uso de drogas por adolescentes

Como explicar o maior consumo de drogas entre adolescentes espíritas do que entre protestantes e pentecostais? Será que proibir dá melhores resultados do que educar? Será que proibir com respaldo na Bíblia é mais eficaz do que conscientizar com base nos ensinamentos evangélicos e doutrinários?
Seguramente educar não produz resultados inferiores aos que se obtêm com a proibição. A proibição é um freio que funciona enquanto a pessoa permanece vinculada fortemente à igreja a que está ligada. Quando dela se afasta, costuma fazer tudo o que estava reprimido. Quem foi educado costuma agir diferente. Mesmo quando se desliga da instituição religiosa onde foi educado, põe em prática o que aprendeu. Isso porque, em princípio, aprende a desenvolver hábitos mais salutares.
Com a convicção de que a educação é o recurso mais eficiente na prevenção do uso de drogas, onde estariam os descertos? Nos lares ou nos Centros Espíritas?
Joanna de Ângelis afirma:

O lar é o grande formador do caráter do educando.
 
Estão os pais espíritas cuidando da educação dos filhos de acordo com o compromisso assumido perante Deus? Estão tocando no assunto das DROGAS com a frequência necessária?
É ideal que os pais aproveitem os resultados dessa pesquisa para reavaliar as suas iniciativas na educação dos filhos, ou seja, se envidam esforços para desenvolver neles a consciência do que é prejudicail e do que é saudável para a vida, tanto material quanto espiritual.
Os centros espíritas também podem e devem contribuir no desnvolvimento dessa consciência. O seu papel é complementar ao dos pais. As ações que os centros espíritas podem desenvolver abrangem a evangelização das crianças e dos jovens e a conscientização dos pais quanto à importância de tratar das questões das dorgas no processo de educação dos filhos.

UMBERTO FERREIRA



Drogas perante a Lei

Drogas são substâncias naturais ou sintéticas que, ao serem introduzidas no organismo, atuam sobre um ou mais de seus sistemas, produzindo alterações em seu funcionamento. A Lei nº 11.343, de 23 de agosto 2006, acrescenta, ainda, que drogas são substâncias ou produtos capazes de causar dependência.
O uso de drogas pela nossa espécie é bem antigo e, inclusive, muitas civilizações recorriam a substâncias psicoativas, encontradas em certas plantas, para serem utilizadas em rituais religiosos. Além disso, algumas drogas, como a maconha, são utilizadas para o tratamento de doenças. No entanto, os mesmos produtos, quando ministrados em contextos e quantidades diferentes, podem provocar efeitos também diferentes. Tal fato, relacionado também ao período de uso, pode provocar diversas consequências que ficam a desejar, e que muitas vezes não envolvem somente o usuário e sua saúde – principalmente se se tratarem de drogas proibidas por lei.







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